domingo, 4 de dezembro de 2016

‘O Brasil perde seu maior poeta’, diz Sarney sobre morte de Ferreira Gullar



Ferreira Gullar também já esteve no Festival
Ferreira Gullar também já esteve no Festival
Após a morte do poeta e dramaturgo, Ferreira Gullar, aos 86 anos, alguns intelectuais e amigos pessoais do maranhense prestaram condolências. Um deles foi o ex-presidente do Brasil, José Sarney. Sarney comentou que Gullar foi um dos responsáveis pelo início de sua vida intelectual.

“É um grande poeta, um grande intelectual que marcou o início de minha vida intelectual, chefiando com os irmãos Haroldo Campos, o Movimento Concretista. Pessoalmente perco um grande e o Brasil o seu maior poeta”, declarou.
Quem também falou também sobre a morte do poeta foi o presidente da Academia Maranhense de Letras, o advogado e jornalista Benedito Buzar. Segundo ele, a morte de Ferreira Gullar deixam enfraquecidas as literaturas maranhense e brasileira.
“Ele é um dos maiores poetas, não só maranhense, mas de todo o Brasil. Ferreira Gullar é, talvez, hoje, uma das maiores figuras da poesia brasileira. O Brasil perde um grande intelectual. Um homem que tinha uma grande expressão dentro do quadro da cultura brasileira. O Maranhão não pode deixar de lamentar a morte dele, porque a literatura do Maranhão e do Brasil estão fragilizadas”, revelou.
Ferreira Gullar toma posse na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (5)
Ferreira Gullar toma posse na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (5)
‘Imortal’ da Academia
Nascido José de Ribamar Ferreira em São Luís (MA), em 10 de setembro de 1930, Ferreira Gullar cresceu em sua cidade natal e decidiu se tornar poeta na adolescência. Com 18 anos, passou a frequentar os bares da Praça João Lisboa e o Grêmio Lítero-Recreativo da cidade. Aos 19 anos, descobriu a poesia moderna depois de ler Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira.
Gullar é um dos maiores autores brasileiros do século XX e foi eleito “imortal” da Academia Brasileira de Letras (ABL) em 2014, ocupando a cadeira nº 37. Segundo o jornal “O Globo”, o escritor estava internado no Hospital Copa D’Or, na Zona Sul do Rio, por complicações pulmonares. A partir de um quadro de pneumotórax, Gullar desenvolveu uma pneumonia.

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