Durante o pico do escoamento da safra de soja no sul do
Maranhão, caminhoneiros reclamam cada vez mais das condições de infraestrutura
da MA-006, por onde passa quase a metade da produção. Como o período de chuvas
na região está no fim, neste momento é a poeira que incomoda os caminhoneiros e
deixa as viagens mais perigosas.
Nos 240 km entre
Alto Parnaíba e Balsas o Governo do Maranhão usou barro para tapar os buracos.
Porém, com o movimento intenso, o material usado na obra vai se perdendo
rapidamente.
“Estou com três
molas quebradas ali. (…) Só prejuízo. Fazer o que, né?”, contou o caminhoneiro
Lúcio Mário.
Já na BR-230, o
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) está realizando
um serviço paliativo nos pontos mais críticos depois que três carretas tombaram
no trecho entre Balsas e São Domingos do Azeitão.
O DNIT informou
que, além do serviço emergencial na BR-230, três licitações estão em andamento
para operação no trecho entre Carolina e Barão de Grajaú. Sobre as condições da
MA-006, o Governo do Maranhão informou que está tentando financiamento com
bancos internacionais para reconstruir a rodovia.