
No pronunciamento diário do
Ministério da Saúde da Argentina nesta sexta-feira, 17, houve uma série de
informativos sobre sexo durante a pandemia.
O destaque da comunicação oficial se dirigiu aos solteiros e recomendou
práticas sexuais de forma virtual, além da masturbação como forma de evitar o
contato com pessoas de fora do seu ciclo de convívio ou desconhecidas. As
medidas servem para reduzir as chances de contaminação pela Covid-19. O
pronunciamento foi feito em rede nacional argentina.
Para
trazer as informações, segundo a Folha de S. Paulo, foi convocado o médico
infectologista José Barletta. O especialista orientou que, durante este período
de quarentena, as pessoas deem preferências por manter relações sexuais apenas
com seus parceiros estáveis e que evitem transar com
desconhecidos ou com terceiros. De acordo com o médico, o
risco de contágio por coronavírus ao se encontrar com pessoas de fora de seu
convívio é elevado.
O anúncio destacou com maior
ênfase recomendações para os solteiros. Videochamadas, sexo virtual,
masturbação e a prática de sexting (troca de
mensagens eróticas) foram sugestões fornecidas pelo médico como forma de buscar
satisfazer o desejo sexual, sem risco de infecção pela Covid-19. Segundo
levantamento da Universidade Johns Hopkins, a Argentina apresenta 2.669 casos
confirmados e 112 mortes em decorrência da nova doença.
No
que diz respeito a prática da masturbação, o infectologista argentino ainda
destacou a necessidade de se ter uma atenção redobrada com a higienização,
tanto das mãos, órgãos genitais e de eventuais objetos utilizados no processo.
Telas de computador, tablets e celulares também precisam ser higienizadas. “Antes
e depois do ato”, reforçou José Barletta.
Além
da Argentina, a Colômbia também assumiu
recomendações sobre a prática de relações sexuais durante a pandemia.
O governo iniciou, no fim de março, a divulgação de um cartilha, “ABC sobre as
relações sexuais e a doença por coronavírus (Covid-19)”.
O
documento também recomenda à população que evite ter contato sexual com
desconhecidos, com mais de um parceiro e que priorizem a prática de sexo
virtual e da masturbação. Na Colômbia, 3.439 pessoas tiveram diagnostico
positivo para a nova doença. País contabiliza 153 mortes até
esta quinta-feira, 17, segundo dados do Ministério da Saúde da nação
sul-americano.
Via O POVO ONLINE