quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Família volta para casa após ficar um mês em maternidade com bebê por falta de registro civil da mãe


Por Layza Mourão*, 



Após um mês de espera, a jovem Maria Cristina Oliveira de Lima e o filho Yuri finalmente voltaram para casa. Os dois tiveram alta médica negada durante um mês após o parto e ficaram todo esse tempo na da Maternidade Municipal do Promorar, Zona Sul de Teresina, por falta de registro civil da mãe. A família já retornou para Miguel Alves, a 119 km da capital, onde mora.

O casal chegou a Teresina no dia 9 de janeiro, onde Maria teve parto normal. Já no dia seguinte, o médico deu alta clínica para a jovem. Contudo, a maternidade não autorizou a liberação da mãe e do recém-nascido por falta do registro civil da jovem.

Em entrevista ao g1, na manhã da terça (8) a defensora pública Patrícia Monte, que acompanha o caso de Maria Cristina, disse que manter pacientes em hospitais após alta médica configura restrição ilegal de liberdade.

“A gente não critica a posição do médico, no entanto, é um absurdo manter essa parturiente no hospital. Isso é uma restrição ilegal de liberdade. Deveria ter sido dada a alta hospitalar mesmo que não tivesse sido lavrada a DNV e depois se providenciasse esse fato. O que é ilegal é essa restrição de liberdade da mãe” pontuou a defensora

Rádio Central Gospel

Rádio Central Gospel