As vítimas desapareceram em 09 de dezembro do ano passado, após uma visita ao córrego. Os corpos foram encontrados 11 dias depois, parcialmente enterrados, a cerca de 500 metros da casa onde moravam. A mulher estava grávida.
O delegado à frente do caso, Thiago Peralva, da 19ª Delegacia de Polícia, em Ceilândia, afirma que Jeferson era amigo de Lázaro Barbosa, suspeito de cometer uma série de crimes de homicídio e estupro no DF e Entorno. Ele foi morto em confronto com a polícia no ano passado, após 20 dias de perseguição.
O suspeito do assassinato de mãe e filha só foi identificado quase dois meses depois dos crimes. De acordo com o delegado, Jeferson foi visto por testemunhas e costumava dizer que ia ao córrego para "se dar bem com mulheres".
De acordo com Peralva, ele deixou o Distrito Federal com a esposa depois que os corpos das vítimas foram encontrados, com a desculpa de que ia passar as festas de fim de ano na Bahia. Entretanto, não retornou mais à capital e é considerado foragido.
Um laudo da Polícia Civil constatou que Shirlene foi morta com 37 facadas, mas nenhuma na barriga. "Não houve nenhuma lesão no abdômen, dando a entender que respeitaram a gravidez", diz.
A filha foi assassinada em seguida. O corpo da adolescente tinha marcas de estrangulamento e também de facadas.
Peralva afirma ainda que acredita que houve uma investida sexual por parte do suspeito, mas que a hipótese ainda está em apuração. "Shirlene tinha um sentimento de proteção muito grande com a filha