quinta-feira, 29 de outubro de 2015

SES admite demora em diagnóstico de servidor que morreu de calazar

SES admite demora em diagnóstico de servidor que morreu de calazar

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), comandada pelo médico Marcos Pacheco, admitiu nesta quinta-feira 29 que demorou uma semana para diagnosticar que o servidor Manoel Soares Lopes havia contraído leishmaniose visceral, doença crônica também conhecida como calazar. Com o quadro agravado, ele acabou não resistindo e morreu na última quinta-feira 22.
O caso estava sendo abafado pela SES, razão pela qual somente agora, uma semana após a morte do servidor de carreira, devido a forte repercussão do descaso pelo Atual7, a secretária resolveu se manifestar.
Em nota em que lamenta o falecimento de Manoel Soares Lopes, a SES tenta ao mesmo tempo esquivar-se da responsabilidade alegando que Manoel Lopes, antes de ser internado no Hospital do Servidor Público Estadual (HSLZ), já apresentava quadro de febre, cefaleia, dores musculares e nas articulações há 20 dias.
Ocorre que, segundo confissão na própria nota, a SES confirma que somente sete dias após a internação é que o servidor, com o quadro clínico já evoluído, foi submetido a hipótese diagnóstica de calazar e solicitação de vários exames laboratoriais e de imagem para elucidação do quadro.
"O paciente, ao ser internado, apresentava quadro de febre, cefaleia, dores musculares e nas articulações há 20 dias, antes da internação. Em uma semana, o quadro evoluiu e foi feita a hipótese diagnóstica de calazar e solicitação de vários exames laboratoriais e de imagem para elucidação do quadro, tendo-se iniciado tratamento para a pneumonia e o calazar, antes mesmo da confirmação deste último", diz trecho da nota, que omite outro fato grave: a falta dos medicamentos solicitados à Superintendência de Vigilância Sanitária (Suvisa) para tratamento da doença.
Além do descaso na prestação de atendimento de saúde pública, da omissão e da demora até para emitir a nota de esclarecimento, a SES demostra publicamente uma falsa lamentação, já que sequer disponibilizou auxílio para o enterro do servidor ou para a realização de uma missa, como ocorria na gestão anterior da Saúde.
Para realizar os procedimentos, a família e amigos de trabalho do servidor tiveram de fazer uma vaquinha.
Manoel Soares Lopes deixou dois filhos menores e completaria 52 anos nesta quinta-feira 29.
fonte: Atual7

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