quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Dino pode inviabilizar Eliziane


Mil desculpas, essa frase boba que intitula essa matéria não pode ser de minha lavra. Mas foi dita e, pior, foi repetida.
Uma correção, a frase não é boba (chamei-a assim para melhorar a argumentação), mas inteligente, maldosa, violenta pelos objetivos. Foi urdida dentro de um projeto fantástico de poder, cujo objetivo, isso sim, é criar uma falsa verdade, uma falsa contenda e você, eleitor, mas uma vez ser ludibriado.
Na eleição passada, já afirmei aqui, fomos todos enganados. Vendeu-se um discurso falacioso de que tudo que era velho não prestava e tudo que era novo se chamava esperança. Era uma diabólica mentira a favor de alguém que se apresentava com aspectos angelicais.
O tempo, ah! O tempo, esse senhor da razão, muito cedo mostrou que somente juventude não é sinônimo de felicidade. Quatro anos depois, tem-se certeza, pelas cores do sofrimento generalizado dessa cidade, que quem determina o sucesso de uma administração não é a cronologia do administrador, mas a sua eficiência, inteligência, eficácia e competência.
Há alguns anos, em um artigo que causou furor em outros latifúndios, lembrei que Churchill reconstruiu a Inglaterra quase aos cem anos e Nero destruiu Roma aos trinta.
Mas voltando para a ideia inicial dessa página, seria possível que o governador Dino tivesse algum desejo de inviabilizar a deputada Gama? Usando um Bira? Não teria uma arma melhor, pergunto? Por que Bira? Esse Bira, em verdade, se prestaria a esse papel tão pusilânime? E o governador, que se apresenta como a última cereja do Alasca, se prestaria a uma arrumação tão desqualificada eticamente?
Veja, caro leitor, que um tema com tamanhos desdobramentos é posto assim, de inopino, e ninguém no governo se digna a fazer pelo menos um comentário. O tema não importa ou o jornalista afirmador não tem nenhuma importância? Respondo.
O jornalista tem importância, sim. É um dos blogueiros mais
lidos do Brasil e me dá alegria quando reproduz algumas de minhas matérias, entretanto o governo, ao não se posicionar, não demonstra a não importância do jornalista, mas que a afirmação faz bem ao governo, ou melhor, está dentro dos planos de domínio e comando do novo grupo dominante.
Elisiane é Dino, tanto quanto ÉdeH, tanto quanto Bira, tanto quanto Evangelista, tanto quanto Brandão… A criação pode ser branca, preta, anágua ou ceroula, mas o pai é o mesmo: Dino.
Inicialmente tentou-se criar (estão tentando ainda) uma briga ente Elisiane e ÉdeH, de modo que polarizassem muito cedo e ninguém mais pudesse entrar na roda. Denunciei! E em nome de Jesus!
Agora virou uma sacanagem: transformar a deputada em oposição ao governador?! Burrice? Nunca. São aprendizes de D. João VI: “se é de ser para algum aventureiro, antes seja para ti, meu filho, que hás de me obedecer”. A deputada, com a experiência de sambista partidária, mudando de partido, como sambista muda de pé, agora vestiria mais uma fantasia: a mais nova oposicionista, ou melhor, a perseguida pelo governo Dino.
É para rir. Uma verdadeira comédia! Imaginem o governo Dino tratando a deputada Elisiane com o mesmo “carinho” que trata a deputada Andrea Murad! Essa, sim, queira-se ou não, oposicionista.
É evidente que o governo Dino começa a oferecer as condições formais de crescimento de uma oposição, cujo sucesso ainda não se evidencia pela desqualificação e raquitismo numérico dos seus representantes. Como o período eleitoral é o mais vicejador para aparecerem as lideranças oposicionistas, estão tentando criar uma oposição de H, na pessoa da deputada Elisiane, de forma que uma verdadeira oposição não possa aparecer.
É de lascar! Prefeito ÉdeH, a briga, de H e na oposicionista Elisiane, bote H. Só quem não é de H é você, eleitor e quem nunca seria de H, sou eu, João Bentiví, pré-candidato a prefeito de São Luís, pelo PRTB.
Por João Bentivi