Mil desculpas, essa frase boba que intitula essa matéria não pode ser de minha lavra. Mas foi dita e, pior, foi repetida.
Uma correção, a frase não é boba (chamei-a assim para melhorar a argumentação), mas inteligente, maldosa, violenta pelos objetivos. Foi urdida dentro de um projeto fantástico de poder, cujo objetivo, isso sim, é criar uma falsa verdade, uma falsa contenda e você, eleitor, mas uma vez ser ludibriado.
Na eleição passada, já afirmei aqui, fomos todos enganados. Vendeu-se um discurso falacioso de que tudo que era velho não prestava e tudo que era novo se chamava esperança. Era uma diabólica mentira a favor de alguém que se apresentava com aspectos angelicais.
O tempo, ah! O tempo, esse senhor da razão, muito cedo mostrou que somente juventude não é sinônimo de felicidade. Quatro anos depois, tem-se certeza, pelas cores do sofrimento generalizado dessa cidade, que quem determina o sucesso de uma administração não é a cronologia do administrador, mas a sua eficiência, inteligência, eficácia e competência.
Há alguns anos, em um artigo que causou furor em outros latifúndios, lembrei que Churchill reconstruiu a Inglaterra quase aos cem anos e Nero destruiu Roma aos trinta.
Mas voltando para a ideia inicial dessa página, seria possível que o governador Dino tivesse algum desejo de inviabilizar a deputada Gama? Usando um Bira? Não teria uma arma melhor, pergunto? Por que Bira? Esse Bira, em verdade, se prestaria a esse papel tão pusilânime? E o governador, que se apresenta como a última cereja do Alasca, se prestaria a uma arrumação tão desqualificada eticamente?
Veja, caro leitor, que um tema com tamanhos desdobramentos é posto assim, de inopino, e ninguém no governo se digna a fazer pelo menos um comentário. O tema não importa ou o jornalista afirmador não tem nenhuma importância? Respondo.
O jornalista tem importância, sim. É um dos blogueiros mais
lidos do Brasil e me dá alegria quando reproduz algumas de minhas matérias, entretanto o governo, ao não se posicionar, não demonstra a não importância do jornalista, mas que a afirmação faz bem ao governo, ou melhor, está dentro dos planos de domínio e comando do novo grupo dominante.
Elisiane é Dino, tanto quanto ÉdeH, tanto quanto Bira, tanto quanto Evangelista, tanto quanto Brandão… A criação pode ser branca, preta, anágua ou ceroula, mas o pai é o mesmo: Dino.
Inicialmente tentou-se criar (estão tentando ainda) uma briga ente Elisiane e ÉdeH, de modo que polarizassem muito cedo e ninguém mais pudesse entrar na roda. Denunciei! E em nome de Jesus!
Agora virou uma sacanagem: transformar a deputada em oposição ao governador?! Burrice? Nunca. São aprendizes de D. João VI: “se é de ser para algum aventureiro, antes seja para ti, meu filho, que hás de me obedecer”. A deputada, com a experiência de sambista partidária, mudando de partido, como sambista muda de pé, agora vestiria mais uma fantasia: a mais nova oposicionista, ou melhor, a perseguida pelo governo Dino.
É para rir. Uma verdadeira comédia! Imaginem o governo Dino tratando a deputada Elisiane com o mesmo “carinho” que trata a deputada Andrea Murad! Essa, sim, queira-se ou não, oposicionista.
É evidente que o governo Dino começa a oferecer as condições formais de crescimento de uma oposição, cujo sucesso ainda não se evidencia pela desqualificação e raquitismo numérico dos seus representantes. Como o período eleitoral é o mais vicejador para aparecerem as lideranças oposicionistas, estão tentando criar uma oposição de H, na pessoa da deputada Elisiane, de forma que uma verdadeira oposição não possa aparecer.
É de lascar! Prefeito ÉdeH, a briga, de H e na oposicionista Elisiane, bote H. Só quem não é de H é você, eleitor e quem nunca seria de H, sou eu, João Bentiví, pré-candidato a prefeito de São Luís, pelo PRTB.
Por João Bentivi