Quatro prédios acadêmicos estão sendo ocupados em São Luís e em Pinheiro, como forma de protesto contra a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que visa limitar gastos do Governo Federal, nos próximos 20 anos.
Segundo informações da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), o Centro Integrado do Rio Anil (Cintra) e o prédio do curso de História da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) estão sendo ocupados. A assessoria de comunicação do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) confirmou que os campus Centro Histórico e Pinheiro estão ocupados.
A reportagem do G1 entrou em contato com a organização da ocupação na escola Cintra. O presidente da União dos Estudantes Secundaristas do Maranhão (UESMA), Brendo Costa, falou sobre as atividades realizadas durante a ocupação.
“As aulas foram interrompidas na manhã de hoje. O nosso objetivo é transformar a escola em um local de resistência contra essa Proposta. Estamos em espírito de resistência. Durante o dia, nós fazemos rodas de conversas e à noite, nós promovemos atos culturais: apresentações musicais e batalhas de rap”, explicou.
Na manhã da última segunda-feira (24), alunos de escolas públicas e universidades da cidade interditaram a via num protesto contra a PEC. Na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), muitos professores deixaram a sala de aula para se reunir e discutir sobre os prejuízos que a educação vai ter com a proposta de emenda constitucional. (Leia a nota da Seduc na íntegra)
NOTA
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informa que apenas o colégio Cintra está ocupado por conta das manifestações, contudo, as aulas continuam normalmente. Já na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) o único prédio ocupado é o de História, no Campus do Centro Histórico de São Luís.
Aprovado texto-base da PEC 241
Na noite desta terça-feira (25), O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (25), em segundo turno, por 359 votos a 116 (e 2 abstenções), o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos.
Quando o texto foi aprovado em primeiro turno, há cerca de duas semanas, 366 deputados votaram a favor, 111 votaram contra, e dois se abstiveram.
Fonte :G1 Ma