domingo, 27 de novembro de 2016

Artesão de Magalhães de Almeida Joaquim José é destaque com exposição de miniaturas de aeronaves




Joaquim Neto admira exposição de seus modelos no aeroporto
Joaquim Neto admira exposição de seus modelos no aeroporto (Foto: De Jesus / O ESTADO)

No início da década de 2000, um comerciante viu seu empreendimento falir de forma inesperada e iniciou ali uma história de vida que seria conhecida até hoje. O artesão maranhense Joaquim José da Silva Neto, de 66 anos, fez do fim de um negócio o começo de um hobby, que, além de ser um dos seus grandes prazeres, complementa a sua renda familiar.
Nascido na pequena Magalhães de Almeida, município do estado com pouco mais de 13 mil habitantes, Seu Joaquim – como é chamado carinhosamente por amigos – logo consolidou família e carreira na capital maranhense como funcionário público federal. Mas foi quando decidiu abrir um comércio, já no final da vida profissional que sua vida mudou. Quando o negócio particular “decretou incapacidade financeira”, Seu Joaquim por pouco não entrou em depressão profunda.
Início
A partir do “quase fim” e em meio à tristeza, seu Joaquim teve uma ideia. “Enquanto estava triste pensando no meu comércio, olhei uma caneta destas populares na minha frente. Aí, achei a frente da caneta parecida com o bico de um avião. Comecei naquela hora a fazer um pequeno avião. O meu primeiro, que surgiu de uma caneta”, explicou o artesão.
Após fazer o primeiro, o artesão não parou mais. Fez um após o outro e, a cada produção, a aeromaquete ficava mais complexa e incrementada. Ano após ano, surgiram os pequenos jatos modelos Legacy, os caças mirage e os boeings (modelos mais conhecidos e usados comercialmente no país).
Além de produzir fielmente a fuselagem de cada modelo, as aeromaquetes também vêm com pinturas personalizadas e até luzes e sons. “As empresas gostam do meu trabalho, pois é uma forma inteligente de fazer propaganda”, disse.
Não somente as empresas gostam, para um colecionador de São Luís, já vendeu 20 modelos de uma só vez. “Era uma pessoa que gostava de aviões também”, revelou.
Voar, pra quê?
Engana-se quem pensa que Seu Joaquim sempre gostou de aviões. “Na verdade, eu nunca fui fã. Também nunca desejei ser piloto. É destes dons que a gente só descobre quando está em uma fase ruim da vida. Parece que Deus manda algo para gente fazer e a gente vai só fazer mesmo”, explicou.
Ele cita que jamais buscou informações para a produção das aeromaquetes. “Na verdade, por meio da observação e lógica e do próprio conhecimento que tinha da vida, comecei a fazer e não parei mais. Eu somente sossego quando termino de fazer um”, comentou Joaquim Neto.
Exposição
O artesão está com suas aeromaquetes expostas na parte nova do terminal de passageiros do Aeroporto de São Luís até o dia 10 do próximo mês. Os modelos poderão ser adquiridos pessoalmente, ou por meio do e-mailaeromaquetes@yahoo.com.br. Ou ainda pelos telefones (98) 3181-2858, 98131-2840 e 98860-2386.

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