sábado, 22 de abril de 2017

PELA TERCEIRA VEZ NESTE ANO, O PERÍMETRO IRRIGADO TABULEIROS DE SÃO BERNARDO TEM NOVAMENTE SUSPENSO O FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA, O QUAL SE ESTENDE POR MAIS DE 30 (TRINTA) DIAS.


Depois de muito tempo sem que houvesse Corte de fornecimento de Energia Elétrica, o Perímetro Irrigado Tabuleiros de São Bernardo, mais uma vez teve a infeliz surpresa do Corte de energia às Estações de Bombeamento Principal (EBP) e Estação de Bombeamento Secundária (EBS-01 e 02). O referido corte já é o terceiro somente este ano estando há mais de 30 (trinta) dias desligado o sistema. Tal fato se deu por atraso no pagamento das faturas de energia das referidas unidades consumidoras a Companhia Energética do Maranhão -CEMAR, pelo o então responsável Departamento de Obras Contra as Secas –DNOCS. 

As faturas que já se encontravam em atraso há mais de três meses, mesmo com atrasos anteriores que também levaram ao corte, mais uma vez não foram pagas. Isto tem conseqüências bastante graves, pois a falta de energia acarreta diretamente a falta de água de irrigação e que por sua vez, poderá em pouquíssimo tempo ocasionar perda de produção dos lotes já implantados e produzindo, além de comprometer os investimentos realizados pelos agricultores para a implantação de suas áreas a serem preparadas para a safra 2017/2018. 

O mais agravante disso tudo, é que o tanto o Governo do Estado do Maranhão como o DNOCS já sabiam e sequer tentaram chegar a um acordo junto a CEMAR no sentido de negociarem um prazo para tentarem resolver o problema. E porque cito o Governo do Estado do Maranhão? Porquê, o governo do Estado do Maranhão celebra desde do início do ano um Acordo de Cooperação Técnica junto com o DNOCS e aAssociação dos Irrigantes do Perímetro Irrigado Tabuleiros de São Bernardo – ASITASB e que por conta desse mesmo acordo deveria está prestando serviços deAssistência Técnica e Extensão Rural (ATER) aos mesmos e, também, auxiliando-os nessa discussão como do atraso de pagamento das faturas de energia elétrica pelo DNOCS junto aCEMAR, como nas questões de ordem Administrativa e de Gestão do Projeto Tabuleiros de São Bernardo.

 Lamentavelmente, parece que nem oGoverno do Estado e nem o DNOCSestão preocupados em resolver ou sequer discutir o problema em busca de soluções. As ações por parte do Governo do Estado do Maranhão, além de muito discurso e mídia, se limitam a distribuição de sementes, um técnico destinado a fazer ATER de maneira precária e sem infra-estrutura de apoio logístico e econômico e promessas no vazio que vão se esvaziando com o tempo. Não há como avançar sem uma política mais eficiente de respeito e incentivo, por parte do Estado, para a organização na agricultura familiar dos irrigantes dos tabuleiros. 

Os agricultores familiares que usam tais áreas já haviam conquistado uma boa produtividade antes mesmo do governo Flavio Dino burocratizar o sistema assinando termos e termos, acordos e acordos, quando peregrinava juntos aos irrigantes pedindo apoio a sua  tão sonhada eleição. Para isso, é urgente que o governo  materialize o seu discurso transcendendo da utopia para a transformação social das famílias que lá estão, garantindo recursos para investimentos em infraestrutura, logística e crédito diferenciado, formação e gestão e valorização profissional. 

O problema é ainda maior, porqueninguém é responsabilizado, nem a Empresa Concessionária, nem o governo Federal e nem o governo Estadual, tendo o agricultor que arcar mais uma vez se nada for feito, com os prejuízos. “Sem energia, as famílias não produzem; sem produção, não há geração de trabalho e renda, nem como quitar os débitos”, afirma uma liderança da Associação dos Irrigantes do Perímetro Irrigado Tabuleiros de São Bernardo – ASITASB

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