O bacharel em direito Roberto Elísio Coutinho, flagrado em uma série de vídeos agredindo a própria mãe, de 84 anos, falou hoje (26) pela manhã com o jornalista Marcial Lima, da Rádio Mirante AM.
Na entrevista, ele admitiu as agressões, alegou ser esquizofrênico, se disse arrependido de não ter buscado tratamento antes, mas insinuou que o vídeo pode ter sido montado.
“Me arrependo de não ter me tratado antes. A pessoa nunca quer admitir que está doente”, declarou. “Eu não agrido minha mãe. A minha mãe é tudo pra mim. Eu não tenho mais pai. Eu cuido da minha mãe durante todos esses anos. Eu larguei tudo, eu larguei minha vida, eu larguei de trabalhar para cuidar dela”, completou.
Elísio afirmou, também, que não agride a mãe a todo momento e que os atos de violência resumem-se exatamente aos períodos em que ele foi filmado. Além disso, ele disse que seu falecido pai e sua mãe, a agredida, são “as pessoas mais importantes da minha vida”.
“As pessoas mais importantes da minha vida são meus pais. Meu pai morreu há 20 anos e minha mãe tem 84 anos. […] Entenda uma coisa. Eu reconheço o erro e estou explicando para que isso não ocorra mais, o que vou fazer é me internar para ser tratado e a guarda dela vai ficar com meu filho”, ressaltou.
O agressor informou, ainda, que já não trabalha mais desde que começou a “cuidar” da mãe. “Eu trabalhava até ficar cuidando dela”, disse.
Ouça trechos da entrevista abaixo
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