Nesta quinta-feira (02/07), lavadores de carros encontraram testes rápidos para Covid-19 e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) descartados de maneira irregular às margens do rio Parnaíba, na Avenida Maranhão, zona Norte de Teresina. Ainda não se sabe se o material já teria sido utilizado ou não. As informações são do Jornal do Piauí.
De acordo com um dos lavadores, o material foi deixado ali antes que eles chegassem para iniciar mais um dia de trabalho.
“Isso é uma falta de respeito conosco. Colocarem isso aqui, com o risco de nos contaminar. Nos colocam em risco de levar isso para casa. Como é que a saúde pede para termos os devidos cuidados e faz isso com a gente aqui? Não tem condição. Jogaram isso no nosso ambiente de trabalho”, informou o lavador, que não teve a identidade revelada.
Pela fato da Polícia Federal ter deflagrado a Operação Regente, na manhã desta quinta (02), tanto na capital quanto no interior do Piauí, se especulou que esse descarte irregular, supostamente, esteja relacionado com os mandados de busca e apreensão cumpridos em um laboratório de Teresina, o ProdLab. Apesar de que através de imagens é possível identificar a marca dos testes, não se tem informações sobre quem teria feito o descarte. A Polícia Federal ainda não se pronunciou sobre o caso.
O OUTRO LADO Procurada pelo OitoMeia, a Prefeitura de Teresina respondeu, em nota, que o material não pertence a gestão municipal. A Fundação Municipal de Saúde (FMS) informou que o descarte de testes rápidos da Covid-19 é feito por uma empresa especializada e segue o plano de gerenciamento de resíduos sólidos.
“A Fundação Municipal de Saúde (FMS) comunica que não faz descarte de testes rápidos da Covid-19 nas margens do Rio Parnaíba, isso porque a Instituição segue o seu plano de gerenciamento de resíduos sólidos. Assim, as unidades de saúde acondicionam o lixo infectante de forma adequada e uma empresa especializada faz o tratamento, recolhimento e dá o descarte correto para esse material produzido”, afirma a nota.
A reportagem também procurou a Secretária de Saúde do Piauí (Sesapi), que também informou não ter conhecimento sobre a procedência dos testes. De acordo com a Sesapi, nos hospitais da rede estadual os descartes são feitos através de empresas que trabalham com descartes de resíduos hospitalares
Pela fato da Polícia Federal ter deflagrado a Operação Regente, na manhã desta quinta (02), tanto na capital quanto no interior do Piauí, se especulou que esse descarte irregular, supostamente, esteja relacionado com os mandados de busca e apreensão cumpridos em um laboratório de Teresina, o ProdLab. Apesar de que através de imagens é possível identificar a marca dos testes, não se tem informações sobre quem teria feito o descarte. A Polícia Federal ainda não se pronunciou sobre o caso.
O OUTRO LADO Procurada pelo OitoMeia, a Prefeitura de Teresina respondeu, em nota, que o material não pertence a gestão municipal. A Fundação Municipal de Saúde (FMS) informou que o descarte de testes rápidos da Covid-19 é feito por uma empresa especializada e segue o plano de gerenciamento de resíduos sólidos.
“A Fundação Municipal de Saúde (FMS) comunica que não faz descarte de testes rápidos da Covid-19 nas margens do Rio Parnaíba, isso porque a Instituição segue o seu plano de gerenciamento de resíduos sólidos. Assim, as unidades de saúde acondicionam o lixo infectante de forma adequada e uma empresa especializada faz o tratamento, recolhimento e dá o descarte correto para esse material produzido”, afirma a nota.
A reportagem também procurou a Secretária de Saúde do Piauí (Sesapi), que também informou não ter conhecimento sobre a procedência dos testes. De acordo com a Sesapi, nos hospitais da rede estadual os descartes são feitos através de empresas que trabalham com descartes de resíduos hospitalares