sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Filha diz que dona de casa foi morta pelo ex-marido a caminho de clínica para tratar lesão causada por ele

Por Andrê Nascimento, g1 PI

Local onde a mulher recebeu os tiros no bairro Mocambinho em Teresina — Foto: Ilanna Serena/g1

A dona de casa Marilena Pereira da Rocha, assassinada a tiros no dia 26 de janeiro quando estava a caminho de uma clínica de fisioterapia, fazia tratamento em um dos joelhos, que havia sido lesionado durante uma briga com o ex-marido, o policial militar da reserva Pedro José Oliveira. O policial foi preso suspeito de ser o autor dos tiros que mataram a dona de casa.

Marilena Pereira da Rocha, de 59 anos, morreu na segunda-feira (31), cinco dias após ser baleada pelo ex-marido, o policial militar Pedro José de Oliveira, de 62 anos.

O crime aconteceu na avenida Prefeito Freitas Neto, no bairro Mocambinho. Em uma bicicleta, Marilena se dirigia a uma clínica de fisioterapia que frequentava diariamente, para cuidar de uma dor antiga que sentia em um dos joelhos.

Mulher é baleada no meio da rua no bairro Mocambinho em Teresina

Mulher é baleada no meio da rua no bairro Mocambinho em Teresina

Segundo a filha de Marilena, Yaslane da Rocha, a dor havia começado quando a mãe ainda estava casada. Ela contou que a mãe foi empurrada pelo ex-marido durante uma briga, e caiu no chão de joelhos. Ela e um dos irmãos presenciaram a agressão. Marilena e o policial tiveram cinco filhos.

“Como na época ela era mais nova, conseguiu sustentar a dor porque precisava trabalhar. Mas com o passar dos anos, essa dor foi aumentando. Atualmente, ela estava fazendo fisioterapia, voltando a andar de bicicleta, as atividades que ficaram paradas por causa da pandemia. Devagarzinho, mas fazendo, sabe?”, lamentou a filha de Marilena.

Ainda segundo Yaslane, a mãe tinha outros problemas de saúde, como fibromialgia e dores na coluna. Mas o joelho era o que mais a incomodava. A condição fazia com que ela tivesse dificuldades de locomoção.

“Era o que mais fazia ela sentir dor. Tinha dias em que ela ficava cabisbaixa de tanta dor, e não tinha vontade de fazer nada. Mas levantava e ia, porque tinha a casa para sustentar sozinha”, contou

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